Plano de Acção para a Biodiversidade

Plano de Acção para a Biodiversidade

Descrição

Um Plano de Acção para a Biodiversidade (PAB) é um enquadramento estratégico e um roteiro para melhorar a biodiversidade na exploração agrícola. Um PAB apoia explorações agrícolas e consultores certificados a obterem uma visão geral das abordagens existentes e permite-lhes uma avaliação dessas abordagens em relação à situação local e à fauna e flora locais. O PAB é também uma boa base para aconselhar gestores e consultores sobre como melhorar a qualidade e a eficácia das medidas de biodiversidade. Os conhecimentos ajudam a definir medidas relevantes para promover a biodiversidade. Ao definir uma situação de referência, o PAB fornece também uma boa base para os gestores e consultores darem conselhos sobre como melhorar a qualidade e a eficácia das medidas de biodiversidade e monitorizarem o seu impacto.

Âmbito

O Plano de Acção para a Biodiversidade deve concentrar-se em duas “áreas de acção” principais para a protecção da biodiversidade:

O PAB deve incluir objectivos e medidas para ambas as áreas de acção.

Procedimento

Um Plano de Acção para a Biodiversidade inclui quatro passos

  1. 1. Avaliação da Situação de Referência
    2. Definição de objectivos
    3. Selecção e implementação de medidas
    (incluindo uma proposta de cronograma para a implementação)
    4. Monitorização

O PAB deverá ser revisto e actualizado a cada três anos.

Fonte: Layout das Fichas “Factos e Números sobre Biodiversidade”: © Didem Senturk

Considerações

Melhoria Contínua:
Não é esperado que os agricultores implementem as medidas seleccionadas de uma só vez. Os agricultores podem começar com algumas actividades e demonstrar uma melhoria contínua nos anos seguintes.

A exploração agrícola ou cooperativa deverá nomear uma pessoa responsável para liderar as operações. A pessoa responsável deverá ter alguns conhecimentos práticos e teóricos sobre agricultura e biodiversidade e estar mandatada para a realização do PAB.

Leitura Adicional

Publicações

O artigo "Biodiversity and Agricultural Production Practices Toolkit", de L. Buck, leva o utilizador através de um processo de investigação sobre as práticas de produção e gestão de recursos para garantir que a estratégia de abastecimento da empresa promove a biodiversidade.

No artigo "Identifying species threat hotspots from global supply chains (2017)", D. Moran e K. Kanemoto desenvolveram uma nova abordagem para associar um conjunto de contas de pegada ecológica aos “hotspots” de espécies ameaçadas na Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da IUCN.

O relatório "Benefits of landscape features for arable crop production (2016)" da EIP-AGRI Agriculture & Innovations demonstra como as características da paisagem contribuem para a rentabilidade da produção de culturas arvenses.

O Departamento Federal de Assuntos Económicos da Suíça publicou, em 2012, um Guia sobre "Indicadores de Biodiversidade para Sistemas Agrícolas Europeus".

Websites

A base de dados de indicadores Agro-Ambientais da OCDE fornece o conjunto mais recente de indicadores agro-ambientais (IAA) em 35 países da OCDE e da UE de 1990 a 2015.